De acordo com as investigações, o advogado foi contratado para ingressar com uma ação judicial referente a aposentadoria de um senhor, morador de Carmo do Rio Verde, ao final julgada procedente. No transcorrer do processo o idoso faleceu, mas o causídico deveria depositar aproximadamente R$ 77 mil na conta da esposa da vítima, representante do espólio, uma senhora já de tenra idade e analfabeta.
Ocorre que, ao ser procurado pela senhora e familiares, o advogado teria alegado que ainda não havia recebido os valores referentes à ação. Contudo, restou evidenciado que o escritório já havia auferido o valor total da ação, aproximadamente R$ 150 mil e anexado um comprovante de transferência bancário possivelmente falso nos autos do processo judicial para fins de comprovação junto ao Poder Judiciário.
Durante a operação, foram apreendidos documentos referentes ao processo judicial em tela e apreendido o veículo, que poderá servir de indenização à vítima.
O crimes de apropriação indébita majorada, falsificação de documento, falsidade ideológica e fraude processual seguem sendo investigado pela Polícia Civil, que concluirá o inquérito nos próximos 30 dias.
Fonte: PCGO