O Rio Grande do Sul mantém o monitoramento sobre casos de febre maculosa por meio das secretarias da Saúde (SES) e da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi). Apesar da vigilância, a SES informou que até o momento, em 2023, não há confirmação de casos da doença.
No Brasil existem dois tipos de febre maculosa. Um deles, com alto potencial de letalidade, é causado pela espécie Rickettsia rickettsii; o outro, mais brando e não-letal, é causado pela espécie Rickettsia parkeri. Os dois podem acometer humanos e animais e sua transmissão se dá pela picada de carrapatos infectados.
A pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz, Elba Regina explica a importância de começar o tratamento para a doença ainda no “escuro”.
“Coleta amostra de sangue para confirmar e iniciar o tratamento no escuro porque um dia, duas ou três horas pode ser fatal para esse paciente. É uma doença que tem um tratamento com antibiótico barato, sem resistência e que é disponível”, ressaltou.
No Rio Grande do Sul a febre maculosa não tem perfil de ocorrência em área urbana. A maior parte dos casos foi registrada em pessoas que frequentam áreas de mata densa, trabalhando ou fazendo atividades de caça e trilha.
A forma potencialmente letal ocorre principalmente na região Sudeste do Brasil e, eventualmente, no Paraná. São Paulo concentra a maioria dos casos letais, em que as pessoas apresentam febre e manchas hemorrágicas pelo corpo.
Fonte: Brasil61