De acordo com as investigações, um dos autores simulou usar uma arma de fogo e se aproximou dos frentistas e gerente, anunciando o assalto e exigindo a entrega de dinheiro e aparelhos celulares. Após a subtração, as vítimas perceberam que a arma empregada era apenas uma espécie de marreta e reagiram, tentando reaver os bens, contudo, sem sucesso.
O executor do crime saiu correndo, levando o dinheiro e o aparelho celular, e encontrou o comparsa na esquina acima do posto, fugindo em uma motocicleta. Um dos comparsas, qualificado posteriormente, participou da trama criminosa, prestando apoio de vigilância do local antes da prática delitiva. Após o roubo, ele chegou a ir até o posto para tomar conhecimento das providências que as vítimas estavam adotando, se colocando à disposição para seguir os próprios comparsas.
Os dois foram presos em 16 de junho, enquanto estavam juntos em uma casa no Conjunto Vera Cruz, Goiânia, ocasião em que foi apreendida a motocicleta usada no dia crime. Durante a lavratura do flagrante, a PCGO verificou que o executor estava foragido do sistema prisional, constando em seu desfavor um mandado de prisão definitiva de 48 anos de reclusão (execução penal), em virtude de condenação pelos crimes de homicídio e roubo.
Contra o outro preso também existia mandado de prisão preventiva em aberto, expedido pela Vara Criminal de Luís Eduardo Magalhães (BA), pelo crime de furto qualificado. Ambos possuíam diversos registros criminais, razão pela qual foi representada pela prisão preventiva, que foi acatada pelo juiz responsável pela audiência de custódia.
Fonte: PCGO