Para quem gosta de história, relembremos como estávamos repletos de colonizadores ferozes em nosso continente, ansiosos em tirar riquezas das terras descobertas e levar para seus países de origem.
Tivemos outras invasões, como no final da segunda guerra, em que vieram refugiados alemães, muito em virtude de ser aqui um berço de ditadores espalhados por diversos países, acobertando nazistas e ajudando a esconder todos que estavam em fuga.
Então, podemos ver que nossa fragilidade é econômica e política. E qualquer país de grande porte financeiro que vier vai poder comprar os governantes e população e fazendo deles sua nova aquisição, seu novo quintal.
Como em um jogo de *WAR, quem tem as peças no continente com as maiores populações são os que têm maiores chances de vencer o jogo.
Fato é que estamos vivendo esse tipo de jogo mundial, em que diversas vezes não é disparado nenhum tiro sequer, mas há muitas mortes — é mais cruel, desigual e invisível.
Essas guerras invisíveis que matam sem dó. Podemos ver pela crueldade na falta de investimentos, principalmente na área da saúde. Ou então via corrupção, com desvios de recursos de setores que seriam de grande interesse da população. Pela fome que muitos passam ou então, basta um vírus ser colocado no ar em direção a diversos países, podendo infectar e matar a muitos.
E isso ainda é real pelo mundo.
Esse tipo de colonização só pode se concretizar se quisermos. Afinal, o Brasil ainda é livre em escolhas políticas, econômicas e sociais. E para os menos entendidos e desinformados, que acharam que as eleições foram puramente uma guerra em que foram divididos na grande parte da população, está certo.
Apostas foram feitas, mas se forem erradas quem pagará mais uma vez será a população.
* WAR é um jogo de tabuleiro de guerra e estratégia, baseado no jogo americano “Risco”
Fonte: Brasil61