O livro em uma mão e a bola na outra. Para André, de 9 anos, a tela do celular não atrai como a história ilustrada de Romeu e Julieta. Ele achou a história desse tal de William Shakespeare até criativa. E o suficiente para deixar a tela pequena de lado. “No celular, é tudo sempre igual. O livro é sempre diferente”, diz o garoto, morador da região administrativa de São Sebastião, a 35 quilômetros do centro de Brasília.
Ele é um dos leitores assíduos da Biblioteca Comunitária do Bosque, uma iniciativa de um casal formado por um ex-vigilante aposentado, Sebastião José Borges, de 52 anos, e de uma dona de casa, Dilma Mendes, de 58 anos, apaixonados por literatura.
Bibliotecas comunitárias como a deles podem vir a ser contempladas por uma iniciativa do Ministério da Cultura, que lançou, no dia 17 deste mês, o edital do Prêmio Pontos de Leitura 2023. Segundo o edital, serão destinados R$ 9 milhões para premiar 300 bibliotecas comunitárias por suas ações de promoção da leitura e da literatura com o valor bruto de R$ 30 mil para cada
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