A cotação comercial do dólar subiu levemente no Brasil, no último fechamento, a R$ 5,45. Em diversos países o dólar ganhou força após o atentado contra o agora candidato à presidência dos Estados Unidos – e também ex-presidente – pelo Partido Republicanos, Donald Trump.
Após a tentativa de homicídio contra o empresário, foi oficializada na segunda-feira (15) sua candidatura. No sábado (13), ele sofreu um disparo, na orelha direita, vindo de um atirador que se encontrava no telhado de uma casa, a cerca de 150 metros de distância de onde o presidenciável proferia um discurso para apoiadores. O incidente ocorreu no estado da Pensilvânia.
Sobrevivente ao disparo, seu alto favoritismo à Casa Branca aumentou e, com isso, a valorização dos ativos estadunidenses. Donald Trump é o candidato favorito do “mercado” e um conhecido defensor dos Bitcoins, por exemplo, que se valorizaram significativamente após o atentado. Ocorre a preferência de investidores por títulos americanos, na expectativa de futura eleição do candidato. É também atrelada à sua imagem a possibilidade de maior crescimento econômico do país e menor taxação dos contribuintes.
Apesar disso, a elevação do preço do dólar no Brasil foi discreta, o que pode se relacionar à recente elevação do crescimento previsto da economia brasileira, pelo FMI, o Fundo Monetário Internacional, que subiu a 2,5% no médio prazo. No último dia, também foi divulgado o Boletim Focus, que revisou para cima o crescimento do PIB no Brasil e rebaixou a inflação. Já o índice BC-Br, que é considerado uma prévia do crescimento da economia brasileira, subiu 0,25%, em maio.
Para o euro, a cotação comercial é de R$ 5,64. Para o turismo, os valores são ainda maiores.
As cotações são da companhia Morningstar.