Logo após a notícia do fato, a Polícia Civil iniciou as investigações para esclarecer se a morte da mulher era decorrente de um autoextermínio ou homicídio, visto que algumas evidências colocaram dúvidas sobre as reais circunstâncias da morte. De acordo com o delegado Jarder Bruno, responsável pelo caso, chamou a atenção da equipe de investigadores uma lesão perfuro cortante de cerca de 10 cm no pescoço da falecida, a qual teria sido provocada no banheiro do casal, supostamente, pela própria vítima, antes de se enforcar.
Na cena do suposto suicídio, conforme explica o delegado, havia ainda uma bíblia sobre a cama do casal, onde estavam duas receitas de remédio controlado, usado como antidepressivo. No entanto, apesar do sangue no banheiro e as duas facas deixadas no local, não havia vestígios de sangue entre a suíte do casal e o local onde o corpo repousava.
A partir de então, várias diligências foram realizadas, inclusive, com a requisição de diversas perícias, as quais subsidiaram a representação do delegado pela prisão temporária do investigado, já cumprida. O investigado foi interrogado por duas vezes, tendo negado a autoria dos fatos, contudo, entrou em contradição em vários momentos quando das suas declarações.
O inquérito policial aguardava a conclusão de algumas perícias, somadas a outras diligências, as quais possibilitaram, agora, o indiciamento do marido pelos crimes de feminicídio e fraude processual.
Fonte: PCGO